O cinto pélvico é bastante utilizado em academias nos exercícios de agachamento. Ele é recomendado para que a musculatura da região lombar seja protegida através da diminuição da carga imposta a coluna vertebral.
Os estudos sobre o tema foram aos poucos descobrindo alguns fatos sobre a utilização deste acessório:
Em 1990 descobriu-se que o uso do cinto diminuía o trabalho da musculatura estabilizadora da coluna. (LANDER, 1990).
Em 1992 descobriu-se que o uso do cinto diminuía o trabalho da musculatura estabilizadora da coluna e abdominal oblíquo com e sem cinto, e que o trabalho nos músculos vastos laterais e bíceps femorais era aumentado (LANDER, 1992).
Em 1997, descobriu-se um aumento da pressão intra-abdominal com o uso do cinto que permite maior estabilização do tronco em cargas altas (entre 20 a 30 Kg) (UDO, 1997).
Em 2000 verificou-se ligeiro aumento do limiar de fadiga da musculatura lombar (GONÇALVES, 2000).
Assim, podemos concluir que o cinto aumenta a pressão da cavidade abdominal e pode permitir uma menor ativação da musculatura lombar estabilizando o tronco durante o movimento do agachamento, porém, por não permitir o movimento amplo que o exercício requer através de um músculo estabilizador pode fazer com que o indivíduo fique dependente deste acessório e deixe de recrutar a musculatura necessária para a execução do mesmo.